terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ex-vocalista do A-ha diz que 'Take on me' não é uma canção: 'É um ícone'

Braulio Lorentz Do G1, em São Paulo
13 comentários
Morten Harket, ex-vocalista do A-ha (Foto: Divulgação)Morten Harket, ex-vocal do A-ha (Foto: Divulgação)
Morten Harket não é uma novidade no cardápio brasileiro de shows. No comando do A-ha, veio ao Brasil em 1989, 1991, 2002, 2009 e 2010, quando cada integrante do grupo foi para seu canto.
Hoje em carreira solo, o cantor norueguês passa pelo Rio (no sábado, dia 22), Belo Horizonte (23) e São Paulo (26). Em entrevista ao G1 por telefone, avisa que não há planos para uma volta do A-ha.
Ao lado de Magne Furuholmen e Paul Waaktaar-Savoy, fez sucesso com canções como "Hunting high and low", "You are the one", "Cry wolf", "Crying in the rain" e "Take on me", cantada no fim dos shows.
"Não é apenas canção, é um ícone. Dura três minutos para que eu a cante... Então, eu canto, porque é algo que a maioria quer ouvir", justifica-se. Aos 53 anos, ele garante que as versões são fiéis às originais. "A voz é parte de mim. Não é necessário ter um cuidado especial. Não tenho notado grandes sinais de mudança em minha voz."
G1 - O que espera da turnê?
Morten Harket - Eu espero encontrar as pessoas que conheci no Brasil. Eu fui ao Brasil muitas vezes em 25 anos. Estive aí há seis meses e fiz um documentário para o CD. Tive a chance de passar uns dias de folga. Agora, estou voltando com minha banda, ótima. É a que tocava com o A-ha. Fora o tecladista e o baterista, é a mesma. Eles conhecem os fãs. Só tenho um cara novo, o guitarrista.
G1 - Dei uma lida nos seus setlists e 'Take on me' sempre fecha o show. Por quê?
Morten Harket - Por que você acha que faço isso? São razões óbvias. Não é apenas uma canção, é um ícone. A música significa coisas diferentes para cada pessoa. Mais do que qualquer outra música que canto, ela tem uma conexão forte com todos. É um ícone do pop. É natural deixá-la para o fim, não sempre, mas geralmente. Dura três minutos para que eu a cante... Então, eu canto, porque é algo que a maioria quer ouvir. Outros não querem mais ouvir, mas é uma escolha minha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário